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Entrevista com Júlia Braga

Atualizado: 24 de mar. de 2020


Nesta entrevista, conversamos com a professora do departamento de economia da Universidade Federal Fluminense - Campus Niterói e que, nos últimos dias, também veio a se tornar a mais nova professora-orientadora da Opção Consultoria, profª Júlia Braga. Entre as perguntas, tocamos em 3 tópicos principais a serem discutidos: O movimento empresa júnior, o atual quadro econômico brasileiro e o impacto dos serviços de consultoria. Segue a entrevista!

Entrevistador: Recentemente você aceitou a proposta e agora será a nova professora-orientadora da Opção Consultoria. De que maneira você encara essa responsabilidade?

Julia Braga: Acho que a principal responsabilidade está nessa aproximação entre corpo docente e discente. Já que a empresa júnior é uma atividade de extensão, essa responsabilidade se baseia em fazer contato entre as atividades de pesquisa acadêmica realizada pelos professores com as atividades realizadas pela empresa júnior.

E: O que te motivou a participar disso? Como você conheceu o movimento Empresa Júnior?

JB: O meu primeiro contato foi através do contato com um aluno, na época apenas um consultor, mas que agora é o Diretor de Comercial. Ele me pediu alguns conselhos sobre a execução do projeto, onde ele precisava montar um cenário em relação à economia da cidade do Rio de Janeiro. A partir daí eu ganhei interesse no movimento.

E: Nós, do MEJ (Movimento Empresa Júnior), sempre citamos a importância do que fazemos para o desenvolvimento da sociedade através do empreendedorismo e dos alunos através de uma experiência empresarial. De que maneiras você acredita que o trabalho das EJs é benéfico à sociedade e quão grande você acha que o impacto dessa

vivência pode ser na vida profissional do aluno?

JB: É uma experiência extremamente interessante pra vida profissional do aluno de economia, justamente porque abrange diversas áreas do conhecimento obtido dentro da universidade e desenvolve esse saber de forma prática e que acrescente cada vez mais ao aluno. E para a sociedade, acho que ter uma empresa com estudantes que estão numa universidade pública, e que podem tentar contribuir para o público com o que eles aprendem dentro da universidade, é extremamente benéfico para ambos os lados.

E: Você vê a empresa júnior como um instrumento interessante para ampliação das possibilidades do ensino de economia?

JB: Acho que projetos e a vivência que os alunos obtém dentro da empresa júnior pode ser uma ferramenta bastante útil para se compreender e aplicar melhor os conhecimentos obtidos no curso, assim como pode-se trabalhar a própria experiência como um todo num "TCC" por exemplo. Então sim, é uma ferramenta de ensino bem útil.

E: Uma pesquisa recente do Sebrae, apontou que 7 a cada 10 empreendedores têm boas expectativas para o ano de 2019. Do seu ponto de vista, essas expectativas têm fundamento? 2019 será um ano mais favorável para o desenvolvimento econômico?

JB: À pouco tempo saiu os dados das contas nacionais, mostrando que em 2018 a economia cresceu 1,1%, um crescimento baixo mas que significa uma recuperação, embora lenta, da economia. Acredito que esse dado que você citou, mostra o otimismo devido à uma aceitação grande quanto a mudança em relação ao quadro político e ideário econômico. Não acredito que vá ocorrer uma expansão muito grande, mas de fato é previsto um crescimento econômico, ainda que desacelerado.

E: Você já é uma economista realizada e experiente. Pela sua experiência, como você descreveria o impacto que uma consultoria de negócios de qualidade pode ter no desenvolvimento de um empreendimento?

JB: Acho que é fundamental. Ter uma consultoria para um empreendimento pode ser decisivo para o desenvolvimento da empresa. Um dado muito importante sobre as empresas é o relativo à sobrevivência delas, que é bem baixa. Então uma empresa decidir contratar uma consultoria é uma decisão muito bem acertada, já que ajuda a mesma a se estruturar e se manter no mercado.


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